O Brasil foi um dos protagonistas durante a Conferência Internacional da Água de Lisboa, que reuniu especialistas, técnicos e professores de diversos países na última semana, em Portugal. O evento debateu sobre a governança sustentável da água e a interligação entre todas as fontes do recurso, além de tratar sobre alternativas para enfrentar a escassez e aumentar a resiliência do abastecimento.
Representando o Ministério das Cidades, a consultora jurídica Fernanda Morais apresentou uma palestra com o tema “Financiando o futuro com modelos inovadores de investimento sustentável no Brasil”.
“Abordei a experiência brasileira no uso sustentável da água e nas soluções alternativas. Apresentei dados brasileiros, bem como os projetos que o país já fez, como o Programa Água Doce e o Água Para Todos, além das alternativas que estão hoje, por exemplo, o programa de cisternas do Novo PAC para quem mais precisa”, disse a consultora.
A conferência abordou as soluções alternativas e baseadas na natureza, como a dessalinização, o uso de cisternas e o reuso de água. Utilizando o Brasil como exemplo, no segundo ano do Novo PAC, o governo federal entregou 133 sistemas de dessalinização, 26 de o à água em aldeias indígenas, 54 mil cisternas e tecnologias sociais de o, 26 de abastecimento em áreas urbanas e seis obras de infraestrutura hídrica.
“Ainda temos muito contraste entre as regiões do Brasil, como os dados de o à água e saneamento, mas mostrei como o país tem financiado essas soluções alternativas. Há uma discussão mundial em torno disso, então foi uma troca de experiências. Pude expor a parte brasileira, nossos investimentos, e ver o que o mundo tem feito nesse tema”, acrescentou a consultora.
O Novo PAC também retomou obras paralisadas, como as barragens de Atalaia, no Piauí, e de Taquarembó, no Rio Grande do Sul, além das de as II e Gatos, em Pernambuco, que estavam paradas há 10 anos e são destinadas ao controle de cheias em bacias litorâneas.
O programa ainda se destaca em projetos de abastecimento urbano e rural, em parceria com os governos estaduais e municipais. O processo já selecionou 540 municípios, totalizando R$ 6,3 bilhões de investimento para contribuir para o alcance da meta de universalização do o à água potável. A segunda etapa da seleção, iniciada em fevereiro de 2025, irá selecionar mais R$ 2 bilhões em investimentos com recursos do FGTS.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
Atendimento à Imprensa
Telefone: (61) 2034-4282
E-mail: [email protected]
Fonte: Ministério das Cidades