Natural de Aracruz, no Espírito Santo, Vladimir foi visto pela última vez em 3 de julho de 2024, segundo boletim de ocorrência feito pela irmã, Waleska dos Santos Oliveira, de 31 anos
A família do pedreiro Vladimir Santos de Oliveira, de 40 anos, vive dias de angústia desde o desaparecimento dele, registrado pela última vez em uma rodoviária de Nova Alvorada do Sul. Natural de Aracruz, no Espírito Santo, Vladimir foi visto pela última vez em 3 de julho de 2024, segundo boletim de ocorrência feito pela irmã, Waleska dos Santos Oliveira, de 31 anos.
Vladimir lutava há anos contra o vício em drogas, problema que se agravou a partir dos 29 anos, segundo relatos da irmã. “Meu irmão entrou nesse vício maldito desde os 18 anos, mas a situação piorou depois dos 29, quando ou a morar nas ruas. Mesmo assim, ele sempre manteve contato com a gente e voltava para casa. A gente internava ele, tentava ajudar, mas o vício falava mais alto”, contou Waleska ao Campo Grande News.
De acordo com ela, Vladimir ava por ciclos frequentes de internação e recaída. “Ele ficava o tempo da internação, saía e voltava a usar. Dormia na rua, e a gente atrás. Sempre tinha alguém que dizia onde ele estava, ou ele mesmo pegava um celular emprestado e ligava para a gente”, explicou.
A última vez em que a família teve contato direto com ele foi quando ele ligou dizendo que estava em uma rodoviária em Mato Grosso do Sul e precisava de ajuda financeira para voltar. “Ele conseguiu um telefone e disse que estava numa rodoviária. Pediu dinheiro para voltar, mas a gente não tinha como mandar. Dissemos para ele esperar, que iríamos dar um jeito”, lembrou ela.

Sem recursos, a família tentou ganhar tempo enquanto buscava alternativas para buscá-lo. Nesse intervalo, Vladimir foi acolhido por um homem identificado apenas como Adilson. “Ele ficou na casa desse Adilson por um tempo, depois saiu e voltou para a rodoviária. Desde então, não tivemos mais notícias”, relatou Waleska.
Divorciado e pai de quatro filhos, Vladimir era descrito pela irmã como um homem trabalhador antes de se afundar nas drogas. “Ele era mestre de obras, muito trabalhador. A esposa dele não aguentou a situação e pediu o divórcio”, disse.
Quem tiver informações pode entrar em contato pelo telefone da Polícia Civil.
Fonte: Campograndenews